O empresário e os colaboradores colocam-se cada vez mais como peças dentro das instituições, o que cria o direcionamento das pessoas a determinadas funções estabelecidas e transforma a relação entre elas com base nas expectativas de terceiros e das próprias pessoas. Mapas, cronogramas, controle de metas, técnicas de comunicação e de apontamentos transformam-se, enfim, em uma grande tabela, comparável a um tabuleiro de xadrez.
Este modelo não dá certo, nunca deu e nunca vai dar, porque não basta treinar, ensinar, orientar, ordenar para que se atinja padrões de excelência. Não são todos que servem a todas as funções. Cabe a cada indivíduo, à instituição, baseados nos grandes “gênios” que criam e inovam as técnicas, perceber a individualidade, com todas as suas particularidades e necessidades.
É um gasto excessivo de energia com tanta demanda e dedicação em moldar e transformar as pessoas para que elas batam metas e superem expectativas. Energia esta que está sendo desperdiçada, pois a pessoa não tem a característica, aptidão nem prazer para se dedicar àquilo. Consequentemente, ela passa a oferecer o que ela tem de pior para a empresa.
Tantas pessoas com competências, com conteúdo e conhecimento que não alcançam os resultados profissionais e pessoais esperados. Essa “fórmula mágica”, essas “grandes receitas” não resultam em ganho nem para a empresa nem para o colaborador, gerando um círculo de fracassos.
Ser, estar e fazer parte não fazem com que as pessoas simplesmente amoldem-se. Pode acontecer de alguns resultados temporários criarem a ilusão do sucesso, projetando até grandes nomes no mercado, mas não podemos considerar isso como regra, e sim como exceção.
Cada ser é único, se as empresas entenderem e deixarem o colaborador mostrar sua potencialidade, criatividade, índole, caráter e personalidade alcançarão uma relação interna transparente, real e com menos expectativas a dirigir o ambiente de trabalho. Expectativas, quase sempre exageradas, levam muitos a angústias, quadros de depressão e ansiedade, fazendo com que projetos desabem.
Se formos vistos como seres únicos, será possível extrair o que há de melhor em cada um e aumentar as chances de sucesso. O conjunto também sairá vencedor, pois todas as peças trabalhando no máximo de suas potencialidades também transforma o todo em algo melhor.
Podemos viver com o melhor que a pessoa tem a oferecer, e não plantar e colher o pior de cada um, ou ainda, plantar e colher o pior de uma instituição inteira!
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