As criptomoedas nasceram em 2008 cercadas de desconfiança. De lá para cá tornaram-se uma das principais formas de investimento no mundo. Não demoraram, porém, a acumular problemas que mexem com a cabeça de qualquer investidor do mercado de ativos.
Uma pesquisa realizada pelo Banco Central Europeu apontou que 10% das famílias europeias possuem bitcoins. Destes, mais de um terço são investidores de pequenos porte, que têm valores totais de cerca de R$ 1 mil.
Há nove meses, El Salvador resolveu investir dinheiro público na aquisição de US$ 100 milhões de dólares em criptomoedas e a legalizou para transações comerciais no país. Com a queda na cotação – a unidade de bitcoin que valia R$ 290 mil em dezembro de 2021 estava sendo vendida a R$ 109 mil na última quinta (16) –, o país da América Central perdeu quase metade do que investiu no ano passado.
O mesmo acontece com os demais investidores. E a chave para fazer parte deste mercado de ativos é o conhecimento. Os riscos existem como em qualquer outro tipo de investimento, porém, por ser um novo modelo e ter tido forte repercussão na mídia desde seu lançamento, muitos ignoram passos fundamentais para fazer uma incursão menos traumática neste novo universo.
O primeiro ponto a saber é que é um mercado de renda variável e alta volatilidade. Não pode, portanto, fazer parte de uma carteira conservadora e com intenções de rendimento no curto prazo. Por esta razão, grande somas podem gerar grandes prejuízos para um comprador que não tem outra fonte para resgastes imediatos. Outra precaução é procurar pessoas especializadas no assunto que possam orientar os caminhos e as escolhas dentre as criptomoedas disponíveis.
Fonte: contábeis.com.br e g1